Industria Alimenticia com Automacao

Riscos e eficiência

Devido as constantes alterações em produtos alimentícios, como mencionado anteriormente, nos deparamos com muitos clientes que já tiveram dificuldades com aplicações de robôs, visto que a maioria dos integradores vêm de segmentos mais tradicionais, como o automotivo, não se adaptando exatamente às variedades que o segmento necessidade

Números comprovam esse cenário: o Brasil tem ao redor de 14 robôs para cada 10 mil trabalhadores, sendo que a média mundial é de 80. Com uma base instalada no País de 16.000 robôs, somente 400 estão na Indústria de Alimentos, contra quase 7.000 na Indústria Automobilística.

Diante dessa falta de experiência do mercado como um todo, há de se ter o cuidado necessário ao implantar uma solução robotizada.

É preciso contar com metodologia exclusiva e um projeto customizado, como fazemos na SNEF, com análise de viabilidade técnica que acompanha o cliente desde a avaliação de payback e soluções financeiras de CAPEX/OPEX, até as várias etapas de viabilidade técnica: estudo de layout, envelope de trabalho, tempo de ciclo, cálculos de payload feitos em software de simulação. Em alguns podemos até criar protótipos com produtos reais (mock-up) para garantir que não haverá perdas ou deformação na movimentação.

Componente vs. Solução

Robôs convencionais, colaborativos ou móveis?

Reiterando a afirmação de que as aplicações robotizadas precisam de um projeto customizado e direcionado a cada necessidade, surge a pergunta mais comum: Qual robô atende melhor tecnicamente e financeiramente os processos alimentícios?

As variações são muitas, então para saber qual robô escolher, ou até se realmente será preciso um robô, é essencial buscar um integrador com conhecimento na tecnologia e no processo alimentício.

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são tradicionais e amplamente usados em setores mais automatizados. Possuem alta precisão e velocidade, são mais complexos de programar e bem versáteis. Podem ser de 4 eixos ou 6 eixos e há também a classificação em rígidos ou flexíveis como os Delta, de alta performance.

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são uma tecnologia recente e podem trabalhar em colaboração completa ou parcial com humanos. Podem ser programados com facilidade, as vezes apenas levando o braço do próprio robô imitando o movimento que deverá se repetir.

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são usados para movimentação de um lugar para outro. Eles podem ser dirigidos via sensores ou mapas internos. São muito utilizados em armazéns, têm grande autonomia e carregam desde quilos até toneladas. Com eles pode-se arrastar trolleys ou carregar todo o peso dos materiais, além de poderem estar conjugados com robôs convencionais ou colaborativos.

Cálculo de PAYBACK

A mão de obra no Brasil tem baixo custo, o que diminui as vantagens dos projetos de robotização, que são arriscados e menos flexíveis, fazendo com que não seja vantajoso esse investimento.

Você concorda com esta afirmação? 

Muitas pessoas em cargo de tomada de decisão devem concordar para explicar o motivo de o Brasil estar tão atrasado na implantação de robôs, com apenas 14 a cada 10.000 funcionários, contra uma média mundial de 80.

É verdade que não são todas as atividades que podem ser substituídas pela automação, elas precisam ser atividades repetitivas, em locais inseguros ou insalubres etc. Não se pode trocar uma pessoa por um robô, sem contar que a variação cambial impacta muito no custo dos robôs que são importados.

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Mas quando pensamos em payback, é importante considerar todos os custos, dentre eles: o robô não precisa de iluminação, não tem dissídio salarial, evita prejudicar a integridade do funcionário num ambiente agressivo (com ruído, temperaturas extremas, vidro…), não precisa manter distância de segurança, fazer testes COVID, entre outros.

Sabemos também que o payback não é a melhor forma de se calcular a rentabilidade de um projeto. Ele diz em quanto tempo pagamos de volta um investimento, por exemplo: 3 anos. Mas e depois dos 3 anos? Estou usando minha solução robotizada por mais 10 anos quase de graça?

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SNEF Xperience

Faça parte desta jornada de conhecimento, garanta seu certificado de participação e concorra a prêmios.

Para participar é bem simples, veja abaixo:

Oportunidades e benefícios

para indústrias alimentícias

através da automação

Produtos alimentícios  possuem muita variabilidade dimensional, textura, etc., devido ao próprio processo produtivo envolvido. Um tablete de chocolate pode ser embalado com mais ou menos ar, uma placa de macarrão pode variar um pouco mais ou menos no seu dimensional, um biscoito pode sair um pouco mais úmido ou seco dependendo da época do ano.

Levando em consideração essas variações,
fica inviável usar robôs na indústria alimentícia?
Pelo contrário! E vamos te explicar porque.

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    Comments (5)

    […] que um sistema possa substituir uma linha de manipulação manual nas indústrias alimentícias, leva-se em consideração a integridade do produto, as exigências de qualidade e a solução como um […]

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    […] indústria alimentícia, a automação na linha de produção garante que cada embalagem contenha a mesma quantidade exata […]

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